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Compliance para pequenas empresas

  • Foto do escritor: Amanda Charif
    Amanda Charif
  • 12 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de mai. de 2023


Nesse cenário, são muito importantes instrumentos que ajudem na continuidade e sobrevivência dessas empresas, o que inclui o compliance.


Afinal, o que é compliance?


Compliance deriva do verbo inglês "to comply" que significa "obedecer"; "estar de acordo".


Desse modo, estar em compliance é estar em conformidade com a lei, instruções internas da empresa e conduta ética.


E para que serve? Para diminuir riscos, resguardar os princípios éticos da empresa e, assim, preservar a continuidade do negócio e o interesse de terceiros interessados (stakeholders).


Na prática, o que é preciso fazer?


É preciso:

  • Criar e disseminar regras de conduta, tendo em mente que se trata de mais do que criar regra, é também uma forma de ditar o tom que a empresa faz os seus negócios.

  • Fiscalizar o cumprimento das regras no dia a dia da empresa.

  • Promover a autorresponsabilização pelas falhas encontradas para que, de forma efetiva, a pessoa busque reparar o dano causado, e não esconder ou camuflar.

  • Aplicar medidas preventivas e melhorias contínuas ao programa, de modo a fazer o possível para que danos não aconteçam.


O que é importante que os pequenos negócios tenham?


Para manter uma estrutura saudável, os pequenos negócios precisam construir um programa de integridade, que se relaciona com o compliance e é uma forma efetiva de reduzir riscos, fraudes e corrupção.


Esse programa baseia-se em 3 pilares: prevenção, detecção e correção.


Para sustentar esse programa, as empresas precisam apresentar:

  • Relatório de perfil da empresa. Nele deve conter informações, como: área de atuação, responsáveis pela administração, quantidade de empregados, estrutura da organização, nível de relacionamento com o setor público.

  • Relatório de conformidade. Nele deve ser escrito tudo que faz sentido para o programa. Deve ser efetivo e demonstrar que sua implementação é capaz de diminuir eventuais danos.

O objetivo é fazer a empresa prosperar com uma gestão mais segura.


Como aplicar o compliance e o programa de integridade?


Em primeiro lugar vale ressaltar que não existe compliance sem o suporte da gestão.


O suporte é conduta e ação. Só falar não é suficiente.


Aplica-se aqui o ensino pelo exemplo. Não importa se a pessoa seja dono, ocupe o cargo da alta administração ou o cargo mais operacional, todos devem estar alinhados com os padrões de conduta da empresa.


Assim, é importante que:

  • A cultura da empresa seja definida (quais são os valores e princípios da empresa?);

  • Seja designado pelo menos um responsável para cuidar da organização da própria empresa;

  • Haja treinamentos periódicos sobre assuntos relacionados com os valores da empresa e os riscos das atividades;

  • Existam medidas disciplinares para condutas impróprias de forma clara;

  • Seja assegurada a investigação, sempre que houver a menor suspeita de condutas inadequadas,

  • Tenham canais de comunicação;

  • Promova-se a diversidade e inclusão.


O que a empresa ganha com isso?


O trabalho de compliance faz parte de uma mudança de cultura e deve ser contínuo já que o contexto social muda com o passar do tempo.


Atualmente, a sociedade anseia pelo fortalecimento de medidas éticas.


Estar em conformidade minimiza riscos, inibe práticas ilícitas, atrai mais investidores e preserva a imagem e reputação da empresa.


É um verdadeiro diferencial competitivo.


Entretanto, não se pode perder de vista que os sócios e lideranças devem estar alinhados e ser exemplos e motivação para toda a empresa a fim de que não haja conflito entre o que foi pensado e o que realmente acontece.




Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Estamos à disposição através do e-mail advocacia@amandacharif.com.br ou pelo Whatsapp (11) 91727-4433.

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